METAVERSO X REALIDADE

Você provavelmente já ouviu falar a respeito do metaverso, e assim como a maioria das pessoas deve possuir uma infinidade de dúvidas sobre o tema e esse mundo que aparenta tão distante do nosso. Desde que o Facebook mudou seu nome para “meta”, há cerca de um ano, o termo tem movimentado bilhões de dólares e aparecido com frequência em manchetes e discussões sobre o futuro do trabalho. O post dessa semana em nosso blog aborda o tema de forma simples e descomplicada esclarecendo onde o arquiteto e o design de interiores estão inseridos nessa nova ferramenta do mercado.

De forma bem simples, o metaverso nada mais é do que o mundo virtual em que usuários podem interagir e conectar-se uns aos outros de inúmeras maneiras — jogando, colaborando, comprando, explorando — sem precisar sair do conforto de seus sofás. Entusiastas da proposta como Mark Zuckerberg, CEO da Meta, acreditam que esse é o futuro da internet e que nós estaremos interagindo dentro desse universo em breve. A ideia é que as fronteiras entre o físico e o virtual se tornem ainda mais dissolvidas e nossos avatares se tornem uma extensão do nosso corpo.

O metaverso utiliza as tecnologias de realidade virtual e aumentada para proporcionar a imersão do usuário. Elas podem ser acessadas por meio de acessórios como óculos e manoplas, que são conectados a computadores ou smartphones.

Grandes empresas como a Nike, Gucci, Itaú, Stella Artois, Balenciaga e Fornite, já desenvolveram diferentes ações no metaverso, seja com venda de produtos ou patrocínios em jogos. Em uma realidade mais próxima ao universo da arquitetura, vários escritórios já aderiram à apresentação de projetos. Por meio de óculos virtuais onde o cliente consegue interagir com o espaço projetado antes mesmo de seu projeto ter sido executado. O mercado de arte já apresenta exposição com venda de obras virtuais por meio das nfts movimentando milhões.

Sendo uma espécie de realidade paralela, o metaverso apresenta praticamente todas as possibilidades do mundo físico, mas pode ir além. Nesse cenário, as empresas devem demandar mão de obra qualificada para erguer esse novo universo e seus novos modelos de negócio. E é aí que entram os arquitetos, a expectativa é de que haja gradualmente mais casas, condomínios, shoppings e outros ambientes virtuais projetados por profissionais de arquitetura. Além disso, haverá a necessidade de espaços físicos adequados para que seja possível e seguro usar óculos, luvas e demais acessórios que deem acesso ao metaverso.

Se no mundo real a arquitetura é uma das principais responsáveis por dar forma e materialidade à nossa vida, no metaverso ela também desempenha esse papel. Assim, os espaços virtuais precisam de um arquiteto, alguém que pense os lugares desse novo universo e os projete.

Para entender na prática a função da arquitetura no metaverso e suas possibilidades uma dica de leitura rápida em um artigo publicado pelo archdaily sobre a casa nft lançada pelo metamundo — https://www.archdaily.com.br/br/988847/casa-nft-traz-questionamentos-sobre-a-funcao-da-arquitetura-n

Isabel Rocha em texto escrito para a Exame dá 5 dicas de filmes e séries que podem te ajudar a se familiarizar com o metaverso de maneira lúdica. são eles: “Kiss Me First”, “Black Mirror” da Netflix, “Jogador nº 01”, “Westworld” da HBO Max e “Free Guy” da Star+.

Espero que tenha te ajudado a decifrar um pouco desse universo tão amplo e com infinitas possibilidades que é o metaverso. Um tema novo com interpretações diversas que já é uma realidade em desenvolvimento a todo vapor e ainda pouco explorado pelos profissionais da arquitetura e design de interiores. Vale tirar um tempinho e ler artigos diversos sobre o tema e se aprofundar mais no assunto.

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